quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vote no PMOC

Vote no PMOC Sabe aquelas eleições municipais que aconteceram em todo o país no dia 7 de outubro do ano passado? Pois bem: os prefeitos eleitos já estão no segundo semestre do mandato, alguns até já foram afastados e os vereadores já estão bem arrumadinhos com seus esquemas bem instalados. Nos gabinetes do Parlamento e dos órgãos públicos, um monte de desocupados deu lugar a outro monte de desocupados. São aqueles cargos de confiança que gozam da desconfiança dos eleitores que acabam colocando, sem querer, ladrões de galinha para cuidar do seu quintal! Pilantragens à parte e inclusas, o fato é que em Osvaldo Cruz a eleição não terminou. Os vereadores foram eleitos, diplomados e empossados, mas o prefeito e vice-prefeito, não. Já temos um novo Papa, mas não temos prefeito!. Neste domingo, 4 de agosto, os eleitores de Osvaldo Cruz voltam às urnas. Têm a missão de escolher, de novo, o prefeito e o vice-prefeito que irão administrar o município no período 2013-2016, que já está em pleno andamento, mas para Osvaldo Cruz a eleição não valeu para prefeito, embora os eleitores tenham demonstrado de forma ampla o que queriam... Mas, nos momentos em que a política briga com enxadas, foices e advogados, no final das contas é você mesmo que decide. Vai lá!. Temos eleição e, em Osvaldo Cruz, desde os tempos dos pioneiros, eleição sempre foi um momento apaixonante. É claro que não temos mais Ermínio Elorsa, Osvaldo Martins, mas temos eleição, pois que temos democracia. Uma democracia bem frágil, mas temos. E temos também uma sopa de letrinhas, coisa que era inimaginável nos tempos dos pioneiros, quando era isso ou era aquilo. Nada poderia se misturar as convicções e aos ideais dos bravos correligionários, que, diga-se de passagem, sustentavam os partidos e não eram sustentados por eles. Pois bem: de um lado a situação com mais de uma dezena de siglas; do outro lado a oposição, que já foi situação, com quase uma dezena de siglas. No meio de tudo isso você, eleitor de Osvaldo Cruz. Agora é você quem decide. Não faça do voto neste domingo uma obrigação. Analise o passado, o presente e pense no futuro. E vote PMOC (Partido do Município de Osvaldo Cruz). A sopa de letras pode ser muito salgada se você não pensar muito bem antes de escolher o cardápio que terá que engolir nos próximos anos... Moacyr Custódio

O troca-troca entre Executivo e Legislativo

Você elege deputados e senadores para que eles componham o Poder Legislativo e, através de sua condição de representantes da população, apresentem projetos que beneficiem toda a Sociedade e fiscalizem as ações do Poder Executivo, certo? Errado!. No Brasil não é assim que a coisa funciona: o Legislativo vem, há muito tempo, fazendo o papel do Executivo, prometendo e “realizando” obras em suas bases eleitorais e, para isso, faz chantagem com o Executivo: ou dá dinheiro para a obra que vou dizer que fui eu que fiz, ou não conte comigo?... Na contramão desta relação conturbada e desonesta, o Executivo, dono das canetas que assinam as nomeações de ministros, secretários, diretores, coordenadores e outros milhares de cargos que a máquina pública possui e, se não tiver, cria, também faz chantagem: ou você está comigo ou os seus amigos e apadrinhados também não estão... É assim que caminha a política brasileira, com suas formas erradas de destinar os bilhões de impostos arrecadados dos contribuintes, que vêm desde os tempos do Império, esteve presente em todos os governos, mas está bem mais acentuado e descaradamente escancarado no Governo do PT. Isso porque o partido de Luis Inácio Lula da Silva, que nunca saiu da presidência, segundo a presidente Dilma, só tinha um aliado fiel antes de entrar no governo: o PC do B, que era companheiro de lutas nos tempos em que era preciso derrubar tudo de errado que existia nos governos, em todos os governos. Uma vez no governo, como num passe de mágica, amealhou aliados antes inimigos mortais, como o PMDB de José Sarney, o partido da vez de Paulo Maluf, e outros tantos ocupados por fisiologistas e oportunistas. Uma base aliada formada por partidos que se juntam ao governo, seja qual for o governo. Mas para isso funcionar é preciso cumprir os acordos, o troca-troca: você me dá, eu de dou, mas se você não me dar, eu não te dou depois.... E como esta política dos canaviais nunca é composta por pessoas confiáveis, a coisa desandou e a relação do Executivo do PT com seus aliados sustentadores, está tão desunida quanto qualquer grupo em que o interesse maior é o venha ao nosso reino e, sua vontade, tem que ser igual a minha... Toda esta situação, que é desastrosa para a Sociedade e para todos os setores que movem o país em direção aos interesses da coletividade, está agora na mesa da presidente Dilma e do seu chefe Lula. Para agradar e deixar contente os aliados, os presidentes se reuniram na terça-feira (30/07), no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. Dilma Rouseff liberou R$ 2 bilhões para que deputados e senadores fiquem bonzinhos e saiam pelo Brasil afora levando as suas emendas e dizendo nos seus redutos eleitorais: cheguei e trouxe o dinheiro do governo que prometi. Dependendo do prefeito, dos vereadores e dos projetos que aguardam verba para serem concretizados, os municípios ganham com isso, como ganham também empreiteiras e lobistas. Quase sempre, o dinheiro é repartido no meio do caminho e nem chega ao município. De qualquer maneira, não é esta a função do deputado e do senador. O dinheiro do governo precisa ir direto e rápido para onde é necessário. Mas quando a presidente precisa abrir a bolsa para que os amigos de seu partido façam o que ela deveria fazer, definitivamente, não foi para isso que você elegeu deputados e senadores e, tampouco, uma chefe do Executivo que só anda se fizer agrados. Moacyr Custódio