sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Não vote em estranhos. Vote no candidato que conhece a sua aldeia

Já que o Congresso não faz a reforma política urgentemente necessária no Brasil, na qual certamente estaria incluso o voto distrital, façamos nós a reforma da política e dos políticos. Eu, você e todos os nossos vizinhos sabemos que o nosso voto nas últimas e nas penúltimas eleições não tem trazido muito resultado. A gente vê e ouve candidatos com palavras bonitas, bem elaboradas, sobre os problemas que temos na Educação, Saúde....prepare-se: a partir do dia 19 de agosto, você vai ver e ouvir, na TV e no rádio, aqueles mesmos candidatos dizendo que, se eleito for, vai resolver todos os problemas da Educação e da Saúde. Olhe bem para a cara deles! Muitos jamais farão nada pela qualidade do ensino, porque nunca leram a cartilha Caminho Suave e jamais frequentaram uma faculdade como aluno. Muitos até fizeram faculdade, mas como servente de pedreiro na construção, aliás, uma profissão digna, como são todas as profissões exercidas com honestidade, mas a gente está vendo aí que ter sido torneiro mecânico, sindicalista, dona de lojinha, não recomenda ninguém para cuidar de coisas sérias, como, por exemplo, ser presidente da República, governador, senador, deputado...assim como também não recomenda ninguém diplomas de doutores e doutorados, mestres e mestrados. E muitos que falam de Saúde, estão contaminando a vida pública brasileira. Agora mesmo tem um que tem tudo isso, mas que está preso lá na Papuda condenado por roubo e formação de quadrilha....e tem outros doutores que deveriam estar presos, mas só não estão porque o dinheiro que roubaram compra a sua liberdade. Mas, estávamos falando de reforma política, aquela que nunca sai, mas que a gente pode fazer. Mas como fazer? Primeiro vamos agir como um chefe de departamento pessoal: no caso dos candidatos a presidente, governador e senador, é preciso ver os currículos. A formação escolar, a qualificação para o cargo, os trabalhos que realizaram, as cartas de referências, o atestado de antecedentes, a comprovação de domicílio e por quem foi recomendado. Observe que o indicado pode até ser bom, mas os indicadores são péssimos e vão transformar a empresa (governo) em uma coisa contaminada de fora para dentro. Então, veja quem é, com quem anda, por onde andou, antes de escolher o seu futuro presidente, governador e senador. Quanto aos deputados federais e estaduais, todos eles andam em descrédito há muito tempo. A maioria safada, corrupta e preguiçosa leva nesta esteira um bom número de parlamentares comprometidos com seus princípios, de bom caráter e que merecem a reeleição. Ao mesmo tempo, novos candidatos com potencial para clarear a escuro cenário político acabam virando a mesma coisa, sem merecer. Assim como também têm novos candidatos que são piores que os que já estão lá. A nossa missão é usar a cabeça: votar com inteligência, ignorando completamente o que os programas eleitorais do rádio e da televisão mostram. Aquilo é coisa de marqueteiro, produzido para te convencer, com imagens montadas, com personagens remuneradas, pura propaganda enganosa. As pesquisas também não refletem a realidade: algumas são compradas, outras não atingem nem 1% da opinião pública. O certo mesmo é votar em quem você conhece, aquele candidato que mora, já passou, já fez alguma coisa útil, está sempre presente e é conhecido na sua aldeia. A sua aldeia é a mais bonita do mundo e quem não a conhece não merece o seu voto de confiança. Moacyr Custódio (www.spcenter.com.br)