quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
MINHA HISTÓRIA EM RINÓPOLIS
Uma amiga jornalista de São Paulo, que foi colega de trabalho e mantém comigo um relacionamento de amizade há mais de 20 anos, me perguntou ontem, em mensagem virtual e depois por telefone: por que você fala tanto sobre Rinópolis?
Ela nasceu na Moóca e é, portanto, paulistana, nunca foi e nem sabe onde fica Rinópolis. Fizemos bons trabalhos juntos em jornal, rádio e em eventos culturais. Sabe que eu nasci em Osvaldo Cruz, mas se mostrou intrigada por eu falar tanto em Rinópolis.
Então resolvi contar para ela e para todos os meus amigos que não sabem o que significa Rinópolis para mim.
Corria o ano de 1956, eu, um garotinho bem bonitinho, nascido em Osvaldo Cruz, e meu irmão Toninho, recém-nascido, fomos levados à Rinópolis, onde a família do pai Alberto Batista Custódio tinha um sítio.
Nossa avó, Rita Angélica de Jesus Custódio, minha tia Maria Custódio e se marido Miguel Guilherme, meus padrinhos de batismo, tinham um sítio lá num lugar chamado Baracati. Ali foi a minha primeira relação com Rinópolis, segundo me diz minha mãe Cândida Basílio Custódio.
Naqueles tempos, Rinópolis era uma cidade pequena. Não havia uma cidade urbana com movimento popular, mas o povo da zona rural chegava na praça e fazia festa. De Santo Reis, de música sertaneja. Em todas as colheitas de café a pequena cidade ficava mais rica. Tinha até Casas Pernambucanas, que pintava nos barrancos das estradas rurais de terra “onde todos compram”.
Meus pais foram para Osvaldo Cruz, me levando de volta à minha cidade natal. Em Osvaldo Cruz estudei no Dom Bosco, na Escola Mista da Fazenda Coroados, na Unimar.
Quando era estudante da Unimar e trabalhava na Linoforte, passava os fins de semana na casa de minha tia Izabel Custódio Batptista, casada com Ari Batista, conhecido como Arizão. Meus padrinhos, pais de Roseli e Cássia.
Aconteceu que em um desses fins de semana, eu que namorava a Neusa de Salmourão, filha do Genésio e dona Anita,, fui a uma quermesse em Rinópolis, lá na avenida Rinópolis, bem pertinho da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, minha padroeira.
Com minhas primas Roseli e Cássia e minha madrinha Izabel fui à quermesse, que estava instalada na avenida Rinópolis. Eu tinha 19 anos de idade, só vivia trabalhando e estudando. Nunca tinha visto tanta gente bonita no mesmo lugar.
Meio atrapalhado, olhei para os lados e não vi a Denise, minha namorada de São Paulo, nem a Neusa de Salmourão e nem a Sueli de Osvaldo Cruz....eu vi uma japonezinha linda, meiga, carinhosa, que foi a minha namorada naqueles tempos de Rinópolis: Helena Masuzaki, minha namorada.
Em Rinópolis e em Guarulhos, por conta de nosso amor e nossa vontade de trabalhar juntos, eu e Helena, fizemos coisas bonitas: a Helena produziu os programas “Boa Tarde Cidade” e o “Raízes do Sertão”, na Rádio Cumbica.
Em Rinópolis e em Osvaldo Cruz Helena Yaeko Masuzaki fez importantes trabalhos como jornalista
Moacyr Custódio.
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