quinta-feira, 26 de abril de 2012
Capital poderá ter pedágio urbano
Foi aprovado na quarta-feira ( 25), pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de São Paulo, através parecer favorável, projeto que autoriza a Prefeitura da Capital a implantar o pedágio urbano. O projeto, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM), tem de passar por mais duas comissões temáticas, duas audiências públicas e duas votações no plenário antes de ir à sanção ou veto do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Se aprovado, todos os motoristas que entram e saem da cidade no chamado Centro Expandido, onde já funciona o rodízio de veículos por números de placas, pagariam R$ 4 (quatro reais), o que geraria. Segundo o autor do projeto, R$ 2 bilhões anuais de receita para a cidade. Esse dinheiro seria investido na melhora do transporte público. Apesar de ser aprovado apenas em comissão, a proposta criou comentários e críticas da população em toda a cidade. Com uma série de restrições, como o rodízio de carros, a cobrança de imposto veicular, de estacionamento, a circulação de caminhões e as multas de trânsito que atingem diariamente cerca de 800 motoristas, a população paulistana está apreensiva. “Não vamos mais poder andar na cidade. É melhor voltar para a roça”, disse o corretor de imóvel Jorge Teixeira, natural de Apucarana, Paraná. “A gente já paga impostos abusivos o tempo todo. Isso é um absurdo”, comentou Izabel Costa, professora residente na Zona Leste. São Paulo, com 11 milhões de habitantes, tem uma frota de 7,5 milhões de veículos, número que duplica quando são contados os carros dos municípios vizinhos, como Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul, grandes cidades da Região Metropolitana. Se aprovado, a lei tiraria das ruas por dia cerca de 1 milhão e 750 mil veículos. Moacyr Custódio
Futebol do Interior mostra a sua força e vai às finais do Campeonato Paulista
Independente do resultado do jogo entre São Paulo e Santos, neste domingo (29), 16 horas, no Morumbi, o Interior de São Paulo terá um finalista do Interior. Nas semifinais, são três times interioranos, com apenas o São Paulo F.C. representando a Capital. Os outros times paulistanos, os “grandes” Corínthians e Palmeiras, ficaram no meio do caminho, eliminados sumariamente por equipes do Interior.
Sim, porque o Santos F.C. também é do Interior. Embora seja, ao lado do São Paulo, o único clube com credenciais internacionais, já que são os dois clubes paulistas que ganharam campeonatos continentais e mundiais, a sede do Santos é no Litoral, região tão interiorana quanto o Vale do Paraiba, a Alta Sorocabana, o Vale do Paranapanema e a Alta Paulista, entre todas as regiões do maior estado brasileiro.
Esta foi uma resposta, dentro de campo, a jornalistas como Flávio Prado, da Rádio Jovem Pan e da TV Gazeta, que desde o início do Campeonato Paulista afirmam que os times do Interior não valem nada, que Presidente Prudente fede, que o campeonato teria que ser disputado apenas pelos grandes e que o Paulistão tem que ser extinto.
Por ironia do destino, o time para o qual Flávio Prado diz que torce – a Ponte Preta – eliminou o time do Corínthians, de quem vive puxando o saco em nome da audiência que pretende captar para os seus programas de rádio e televisão. Ele e muito outros que fazem um “jornalismo” voltado para o Ibope e, por conta disso, prejudicam até seus anunciantes e suas permutas para almoçar e jantar de graça em restaurantes de São Paulo.
O Interior de São Paulo tem quatro divisões profissionais com cerca de 100 times de futebol, sem contar as categorias de base que reúnem outros 100. Em todas as cidade há um estádio bem cuidado, uma torcida apaixonada, e uma economia maior que a maioria dos estados brasileiros. Desprezar o futebol regional paulista é uma intolerância inaceitável, que sai da cabeça de burguesinhos que nunca saíram da Capital para ver o mundo lá fora.
As semifinais do Paulistão acontecem neste domingo no Morumbi, com Santos e São Paulo, e Guarani x Ponte Preta, em Campinas, às 18h30. Serão jogos únicos. Os vencedores decidem o campeonato em dois jogos, nos dias 6 e 13 de maio. Uma das partidas finais será no Interior: Santos ou Campinas, isso se a FPF não resolver marcar um jogo em Presidente Prudente, cidade que é tão perfumada quanto Osvaldo Cruz, Tupã, Marília, Rinópolis, Sagres, Salmourão, Bauru e Pindamonnhangaba!
Moacyr Custódio
Airton Picolo reafirma intenção de ser candidato a prefeito de Rinópolis e tem o apoio de Homero Massarente
Como em Osvaldo Cruz e em todos os municípios brasileiros, a vizinha cidade de Rinópolis já vive momentos políticos agitados a quatro meses das eleições municipais que elegerão novos prefeitos e vereadores.
O município, que tem pouco mais de 9 mil habitantes, vive uma situação inusitada: o atual prefeito, Valentim Trevisan (PSDB), muito bem avaliado e com um mandato considerado como um dos melhores da história, não será candidato à reeleição, conforme já afirmou reiteradas vezes ao JOC e ao jornal Cidade de Rinópolis.
Esta decisão de Valentim abre a possibilidade de seu vice, José Ferreira de Oliveira Neto (PV), que tem um trabalho atuante e também bem avaliado nas áreas de Saúde, Educação e Cultura, a pleitear assumir o posto no sobrado da Rua São Luiz. Neto é pré-candidato.
O outro pré-candidato é Toninho Reis (PSDB), atual secretário de Obras e ex-prefeito por dois mandatos. Só que esta candidatura encontra-se ameaçada devido a legislação eleitoral que investiga irregularidades na prestação de contas da campanha de 2009.
Valentim, Neto e Toninho são considerados políticos de situação, apesar do vice-prefeito ter trocado de partido e, meio que veladamente, bater de frente contra a atual administração.
A oposição natural seria o grupo do também ex-prefeito e vereador Antonio Pinheiro Neto (PSD) e sua esposa Claudete Druzian Pinheiro, também do PSD, que sempre afirmou que seria candidata, mas não se vê movimentação sobre isso, pelos menos nos últimos dias.
Assim, uma oposição real vem ganhando muita força: o vereador Airton Picolo, ex-presidente da Câmara, que é do PMDB, é pré-candidato com apoio da população mais humilde da cidade. Se sua candidatura for confirmada, vai provocar uma reviravolta política em Rinópolis. Picolo tem apoios de peso: desde o vice-presidente Michel Temer e de Homero Massarente, presidente da Câmara de Vereadores de Osvaldo Cruz, seu colega de partido e também pré-candiato a prefeito da Cidade Princesa.
Combativo e sintonizado com os problemas vividos pelas camadas mais populares da cidade, Airton Picolo é, entre os nove vereadores de Rinópolis, o único que faz oposição declarada a atual administração. Nascido e criado na cidade, ele conhece Rinópolis como poucos e, em todas as sessões da Câmara, aponta problemas, indica soluções e critica o que considera omissão e falta de vontade política do prefeito e sua equipe.
Sua candidatura, se confirmada, poderá provocar o início de um novo desenho político na região da Nova Alta Paulista: o PMDB e o povo “destucanado” voltando com força no Estado.
Moacyr Custódio
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Cantinho do caboclo
(Ariel Camargo, apresentador do programa Cantinho do Caboclo, na Radio Comunitária Maranatha FM, 102,3, aos sábados a partir das 16:00, www.radiomaranathafm.com.br) ariel.camargo@hotmail.com
Em época de “eu quero tchu, eu quero tcha”, ou mesmo “ ai, ai, assim você me mata”, é muito bom ver que, por mais que o mercado musical e o gênero sertanejo universitário seja mesmo tentador, ainda é possível encontrar um lançamento no melhor gênero caipira, e de certa forma bastante original. Estou falando da dupla João Carreiro e Capataz, Lado A e Lado B, eles dão um verdadeiro show de interpretação, muita moda de viola e sem comprometer o belo trabalho, passeiam com muita propriedade, no Rock (Saudade “do ce”), Sertanejo Universitario (Roqueirinha, Pirei o cabeção e Saci).
É muito gostoso ouvir a dupla, imagino que o Show deve ser muito bom, apesar que prefiro ouvir o CD e curtir o DVD, do que propriamente assistir aos shows, o conforto da poltrona, sem os empurrões da multidão, é bem melhor, mas com certeza ver ao vivo, uma viola bem tocada, um dueto perfeito, compensa alguns pisões nos pés. Um outro DVD muito bom também é o Alma Sertaneja, do Cezar e Paulinho, uma verdadeira e justa homenagem a todas grandes duplas e compositores sertanejos, Cezar e Paulinho, que sempre tem emplacados alguns sucessos com teor caipira, fazendo jus à herança do pai e tio, sem duvida um excelente trabalho.
Bem, com muita tristeza, recebi a notícia da morte do grande João Mineiro, dia 24 de março de 2012, que faleceu em sua casa em Campo Limpo Paulista, vítima de uma parada cardíaca, depois de complicações devido á uma cirurgia de vesícula. Ele sofria de Diabetes e estava internado em Jundiaí, onde foi velado até às 16:30 horas e depois levado para sua cidade natal Andradas Sul, em Minas Gerais.
A dupla sertaneja, João Mineiro e Marciano, teve início em 1970, após João Mineiro desfazer uma parceria que já durava 8 anos com Zé Goiás, tendo a sorte de encontrar José Marciano, que planejava formar uma dupla sertaneja voltada para a música romântica.
O primeiro álbum, da então dupla recém-formada, foi lançado em 1973 pela gravadora Chororó Discos e obteve sucesso com as músicas: “Filha de Jesus” e “Chuvisco da Madrugada”, em parceria com o poeta Goiá, a prensagem do disco foi paga por João Mineiro.
Devido ao sucesso e também ao fato de que a música sertaneja ser muito tocada no Brasil, João Mineiro e Marciano chegaram a apresentar um programa musical no SBT nos anos 80, nas manhãs de domingo, que levava o nome da dupla.
Apesar da carreira bem sucedida até aquele momento, e fazendo turnê nos Estados Unidos, em 1990, gravando disco em espanhol em 1991, e lançando o disco “Dois Apaixonados”, a dupla se desfez em 1993, por razões desconhecidas, fazendo desse disco o último da carreira dos dois.
Após a separação, João Mineiro formou duplas como: João Mineiro e Marino e João Mineiro e Marcian (isto mesmo sem o "O" no final), ambas formações gravaram somente um disco, pois a dupla que se consolidou foi João Mineiro e Mariano que se manteve até o dia 24 de Março deste ano, quando faleceu João Mineiro. A dupla estaria preparando um DVD com a participação de grandes nomes, como Milionário & José Rico, Teodoro & Sampaio, Cezar & Paulinho e outros. O DVD (intitulado “Coração não Cansa”) conteria quatro músicas inéditas. Mais um grande nome se vai.
(informações coletadas no http://pt.wikipedia.org)
Túlio Maravilha jogará pelo Tanabi em busca dos mil gols
O Campeonato Paulista da Segunda Divisão, correspondente à quarta divisão, começará no próximo dia 5/05 e terá uma atração bizarra no grupo que inclui times da região. O atacante Túlio Maravilha, ex-Botafogo do Rio de Janeiro, foi inscrito pelo Tanabi F.C. e, dando sequência a campanha de marketing que vem realizando em busca dos 1.000 gols, deverá jogar no time até marcar oito gols. Depois disso, segundo ele, irá para o Botafogo para marcar mais sete, completando assim o milésimo gol.
Pelas contas de Túlio, que tem 42 anos, até agora foram 985 gols, incluindo as categorias de base, jogos festivos e gols marcados pelo Goiás, onde começou, Botafogo, São Caetano, Sion da Suiça, Corinthians e outros 24 clubes espalhados pelo Brasil. O último foi o CSE de Alagoas, no ano passado, onde teria marcado 10 gols. Túlio jogou também na Seleção Brasileira, em 1995, marcando 13 gols, um deles com o uso da mão, contra a Argentina, pela Copa América.
Segundo o jogador, já está tudo acertado para encerrar a carreira no Botafogo, pelo qual marcou 159 gols em duas passagens, inclusive o gol impedido validado por Márcio Rezende de Freitas, na decisão do Brasileiro de 1995, contra o Santos, no Pacaembu. Assim que marcar oito gols com a camisa do Tanabi, irá para o clube do Rio para marcar os sete restantes, em homenagem a camisa sete que usou na carreira.
O time do Tanabi, cidade da região de São José do Rio Preto, está no grupo 1, ao lado de A.E.Araçatuba, Fernandópolis, Votuporanguense, G.D.Prudente e Tupã F.C. O jogo em Tupã está marcado pela FPF para o dia 08/07.
A Segunda Divisão, competição que deverá ser disputada pelo Osvaldo Cruz F.C. em 2013, conta este ano com 42 clubes, divididos em sete grupos regionalizados de seis times cada, e terá cinco fases. Os quatro melhores subirão para a A-3 em 2013.
Entre os participantes deste ano, estão clubes tradicionais que já disputaram a divisão principal, como Portuguesa Santista, Matonense, Novo Horizontino (que retorna ao futebol), Taquaritinga, Radium de Mococa, Nacional da Capital e Jabaquara de Santos.
Moacyr Custódio
Pelas contas de Túlio, que tem 42 anos, até agora foram 985 gols, incluindo as categorias de base, jogos festivos e gols marcados pelo Goiás, onde começou, Botafogo, São Caetano, Sion da Suiça, Corinthians e outros 24 clubes espalhados pelo Brasil. O último foi o CSE de Alagoas, no ano passado, onde teria marcado 10 gols. Túlio jogou também na Seleção Brasileira, em 1995, marcando 13 gols, um deles com o uso da mão, contra a Argentina, pela Copa América.
Segundo o jogador, já está tudo acertado para encerrar a carreira no Botafogo, pelo qual marcou 159 gols em duas passagens, inclusive o gol impedido validado por Márcio Rezende de Freitas, na decisão do Brasileiro de 1995, contra o Santos, no Pacaembu. Assim que marcar oito gols com a camisa do Tanabi, irá para o clube do Rio para marcar os sete restantes, em homenagem a camisa sete que usou na carreira.
O time do Tanabi, cidade da região de São José do Rio Preto, está no grupo 1, ao lado de A.E.Araçatuba, Fernandópolis, Votuporanguense, G.D.Prudente e Tupã F.C. O jogo em Tupã está marcado pela FPF para o dia 08/07.
A Segunda Divisão, competição que deverá ser disputada pelo Osvaldo Cruz F.C. em 2013, conta este ano com 42 clubes, divididos em sete grupos regionalizados de seis times cada, e terá cinco fases. Os quatro melhores subirão para a A-3 em 2013.
Entre os participantes deste ano, estão clubes tradicionais que já disputaram a divisão principal, como Portuguesa Santista, Matonense, Novo Horizontino (que retorna ao futebol), Taquaritinga, Radium de Mococa, Nacional da Capital e Jabaquara de Santos.
Moacyr Custódio
Estádio do Corínthians: posse do terreno ainda não está legalizada
O estádio que está sendo construído, no bairro de Itaquera, Zona Leste da Capital, definido pela FIFA como sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, já conhecido como “Estádio do Corínthians”, está longe de ser realmente do Corínthians. A obra, orçada em R$ 820 milhões, conta com aporte (empréstimo) do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de R$ 400 milhões, da Prefeitura de São Paulo de R$ 420 milhões em títulos públicos e R$ 90 milhões do Governo Federal, através do Ministério do Esporte.
Todo esse montante de dinheiro público e empréstimos, garante a construção do Estádio, mas não dá posse da praça de esportes ao Corínthians. A administração do Estádio, com a exploração de receitas, rendas de jogos, publicidade, eventos e até a denominação do estádio, cujo nome oficial hoje é “Arena Fundo de Investimento Imobiliário” será feita pelo tal fundo de investimento e, se o retorno for alcançado pelos integrantes do Fundo, o clube do Parque São Jorge só tomará posse em, no mínimo, 19 anos.
Na verdade, trata-se de um estádio de propriedade de iniciativa privada, liderada pela Construtora Odebrecht, cuja atividade é a construção civil em parcerias com incorporadores e investidores, entre eles muitos corintianos que ficarão felizes com vitórias do time e da Seleção no estádio, mas sempre serão homens de negócios, rigorosos e inflexíveis se o investimento demorar para ser amortizado e para começar a dar lucro. Amortizar o investimento significa pagar os bancos e começar a ganhar dinheiro. Quanto aos “incentivos fiscais” da Prefeitura, esses é mesmo a população paulistana quem paga, corintianos, sãopaulinos, santistas, palmeirenses, juventinos e todos os outros que não gostam de futebol.
O Corínthians, por sua vez, não tem garantida nem a posse do terreno onde está sendo erguido o estádio, doado pela Prefeitura, na gestão do prefeito Jânio Quadros, em 1987.
Há duas semanas, o promotor José Carlos Freitas, de Habitação e Urbanismo, se reuniu com os dois lados – Corínthians e construtores – para saber do andamento do processo sobre a legalidade da cessão do terreno da Prefeitura de São Paulo ao clube.
Segundo o promotor, pelo acordo, o clube tem de dar uma contrapartida de R$ 12 milhões, que pode ser feita em forma de ações sociais, como a construção ou a compra de aparelhos para creches, escolas e hospitais, por exemplo. “O Corínthians tem até o fim do ano que vem para dar uma contrapartida de R$ 4 milhões à Prefeitura, que pode ser feita através de ações sociais. O restante (R$ 8 milhões) deve ser pago até 2019”, disse o procurador.
Se isso não acontecer, o terreno volta a ser propriedade da Prefeitura. O procurador lembrou também que os Centros de Treinamentos do São Paulo e do Palmeiras, ambos na Barra Funda, e parte do terreno do estádio “Dr. Oswaldo Teixeira Duarte”, da Portuguesa, no Canindé, também ainda não ofereceram nenhuma contrapartida a Prefeitura, conforme determinado por acordos na época da doação dos terrenos.
O bairro de Itaquera está localizado no extremo da Zona Leste da Capital, e inclui uma região formada por Guaianases, São Miguel Paulista, Lajeado, Itaim Paulista e Cidade Tiradentes, com população próxima a 1,5 milhão de moradores. São bairros dormitórios com grandes carências de equipamentos públicos, como escolas, hospitais, creches, sistema viários, habitação e sistema de transporte coletivo deficiente. A região é cortada por dezenas de córregos não canalizados, com esgoto correndo a céu aberto.
Moacyr Custódio
Todo esse montante de dinheiro público e empréstimos, garante a construção do Estádio, mas não dá posse da praça de esportes ao Corínthians. A administração do Estádio, com a exploração de receitas, rendas de jogos, publicidade, eventos e até a denominação do estádio, cujo nome oficial hoje é “Arena Fundo de Investimento Imobiliário” será feita pelo tal fundo de investimento e, se o retorno for alcançado pelos integrantes do Fundo, o clube do Parque São Jorge só tomará posse em, no mínimo, 19 anos.
Na verdade, trata-se de um estádio de propriedade de iniciativa privada, liderada pela Construtora Odebrecht, cuja atividade é a construção civil em parcerias com incorporadores e investidores, entre eles muitos corintianos que ficarão felizes com vitórias do time e da Seleção no estádio, mas sempre serão homens de negócios, rigorosos e inflexíveis se o investimento demorar para ser amortizado e para começar a dar lucro. Amortizar o investimento significa pagar os bancos e começar a ganhar dinheiro. Quanto aos “incentivos fiscais” da Prefeitura, esses é mesmo a população paulistana quem paga, corintianos, sãopaulinos, santistas, palmeirenses, juventinos e todos os outros que não gostam de futebol.
O Corínthians, por sua vez, não tem garantida nem a posse do terreno onde está sendo erguido o estádio, doado pela Prefeitura, na gestão do prefeito Jânio Quadros, em 1987.
Há duas semanas, o promotor José Carlos Freitas, de Habitação e Urbanismo, se reuniu com os dois lados – Corínthians e construtores – para saber do andamento do processo sobre a legalidade da cessão do terreno da Prefeitura de São Paulo ao clube.
Segundo o promotor, pelo acordo, o clube tem de dar uma contrapartida de R$ 12 milhões, que pode ser feita em forma de ações sociais, como a construção ou a compra de aparelhos para creches, escolas e hospitais, por exemplo. “O Corínthians tem até o fim do ano que vem para dar uma contrapartida de R$ 4 milhões à Prefeitura, que pode ser feita através de ações sociais. O restante (R$ 8 milhões) deve ser pago até 2019”, disse o procurador.
Se isso não acontecer, o terreno volta a ser propriedade da Prefeitura. O procurador lembrou também que os Centros de Treinamentos do São Paulo e do Palmeiras, ambos na Barra Funda, e parte do terreno do estádio “Dr. Oswaldo Teixeira Duarte”, da Portuguesa, no Canindé, também ainda não ofereceram nenhuma contrapartida a Prefeitura, conforme determinado por acordos na época da doação dos terrenos.
O bairro de Itaquera está localizado no extremo da Zona Leste da Capital, e inclui uma região formada por Guaianases, São Miguel Paulista, Lajeado, Itaim Paulista e Cidade Tiradentes, com população próxima a 1,5 milhão de moradores. São bairros dormitórios com grandes carências de equipamentos públicos, como escolas, hospitais, creches, sistema viários, habitação e sistema de transporte coletivo deficiente. A região é cortada por dezenas de córregos não canalizados, com esgoto correndo a céu aberto.
Moacyr Custódio
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Santos Futebol Clube comemora 100 anos neste sábado
O Santos F.C. comemora 100 anos neste sábado (14), consolidando o centenário de um dos maiores clubes de futebol do mundo. Entre os vários eventos comemorativos, nesta sexta-feira, às 19 hs., acontece o lançamento do filme “Santos 100 Anos de Futebol Arte”, com transmissão ao vivo pelo Canal ESPN Brasil. Na segunda-feira (9) foi lançado o livro oficial do centenário, do jornalista Odir Cunha, e na terça-feira (10), houve Sessão Solene na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Neste sábado, entre outros eventos, haverá o lançamento da Medalha Comemorativa, e o Jogo dos 100 anos: na preliminar jogam ídolos do passado do clube e os titulares fazem um jogo festivo com 100 crianças torcedoras. À noite, acontece um jantar solene no salão de mármore da Vila Belmiro. As comemorações prosseguem no domingo, quando o Santos faz a última partida da primeira fase do Campeonato Paulista, contra o Catanduvense, além de vários eventos até o final do ano.
História
O Santos F.C. foi fundado em 14/04/2012 em reunião realizada no Clube Concórdia, que funcionava sobre a Padaria Suissa, na rua do Rosário, hoje avenida João Pessoa. Com a intenção de fundar um time de futebol, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, todos jogadores que disputavam “peladas” pela cidade de Santos. Na reunião, foram sugeridos vários nomes para o time, entre eles Concórdia, Internacional, África e Brasil. Na votação, foi aprovada a proposta de Edmundo Jorge de Araújo, que sugeriu o nome de “Santos Fout-Ball Club”, assim mesmo, usando a expressão inglesa que denominava futebol. Foi eleito o primeiro presidente: Sizino Patuska, que também era um grande jogador.
O primeiro jogo-treino do Santos aconteceu no dia 23 de junho, na Vila Macuco, contra um combinado local. Vitória de 2 a 1 com gols de Anacleto Ferrramenta e Geraule Ribeiro.
Mas o primeiro jogo oficial foi um clássico da cidade: Santos F.C. 3 x Santos Atlétic Clube 2, com dois gols de Arnaldo Silveira (Miúdo) e Millon. Arnaldo, que foi um dos maiores jogadores do time nos anos 1910/20, foi o autor do primeiro gol oficial do Santos. Primeiro time oficial do Santos: Julien Fauvel; Sidnei e Arantes; Ernani, Oscar e Montenegro; Millon, Hugo, Nilo, Simon e Arnaldo.
Em 1913, a Liga Paulista de Futebol convidou o Santos para disputar o Campeonato Paulista. O time estreou contra o Germânia, dia 1º. de junho, e perdeu por 8 a 1. Mas, na segunda partida, em 22 de junho, venceu aquele que seria seu grande rival ao longo da história: Santos 6 x Corínthians 3, no Parque Antarctica.
Estava assim começando a história do Santos F.C., considerado como o maior time do mundo entre 1961 e 68. No total o clube ganhou 92 títulos nesses 100 anos, destacando dois mundiais, três Libertadores, oito vezes campeão brasileiro, 19 paulista, um sulamericano, cinco Rio-São Paulo, uma supercopa.
Em 1962, ganhou tudo que disputou: paulista, brasileiro, libertadores, mundial e quatro torneios no exterior. Foi pentacampeão brasileiro (cinco títulos consecutivos), entre 1961 e 1965, invicto em 63, 64 e 65.
O Santos é o time que mais fez gols no mundo: até o jogo contra o São Caetano, domingo passado, foram 11.793 gols.
Sua camisa, que começou com as cores azul e branco, mas passou a ser alvinegra desde 2013, foi defendida por alguns dos maiores jogadores de futebol do Brasil, entre eles Pelé, o melhor jogador de futebol do mundo em todos os tempos. Mas esta é uma outra história que qualquer dia eu conto...
Moacyr Custódio
Neste sábado, entre outros eventos, haverá o lançamento da Medalha Comemorativa, e o Jogo dos 100 anos: na preliminar jogam ídolos do passado do clube e os titulares fazem um jogo festivo com 100 crianças torcedoras. À noite, acontece um jantar solene no salão de mármore da Vila Belmiro. As comemorações prosseguem no domingo, quando o Santos faz a última partida da primeira fase do Campeonato Paulista, contra o Catanduvense, além de vários eventos até o final do ano.
História
O Santos F.C. foi fundado em 14/04/2012 em reunião realizada no Clube Concórdia, que funcionava sobre a Padaria Suissa, na rua do Rosário, hoje avenida João Pessoa. Com a intenção de fundar um time de futebol, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, todos jogadores que disputavam “peladas” pela cidade de Santos. Na reunião, foram sugeridos vários nomes para o time, entre eles Concórdia, Internacional, África e Brasil. Na votação, foi aprovada a proposta de Edmundo Jorge de Araújo, que sugeriu o nome de “Santos Fout-Ball Club”, assim mesmo, usando a expressão inglesa que denominava futebol. Foi eleito o primeiro presidente: Sizino Patuska, que também era um grande jogador.
O primeiro jogo-treino do Santos aconteceu no dia 23 de junho, na Vila Macuco, contra um combinado local. Vitória de 2 a 1 com gols de Anacleto Ferrramenta e Geraule Ribeiro.
Mas o primeiro jogo oficial foi um clássico da cidade: Santos F.C. 3 x Santos Atlétic Clube 2, com dois gols de Arnaldo Silveira (Miúdo) e Millon. Arnaldo, que foi um dos maiores jogadores do time nos anos 1910/20, foi o autor do primeiro gol oficial do Santos. Primeiro time oficial do Santos: Julien Fauvel; Sidnei e Arantes; Ernani, Oscar e Montenegro; Millon, Hugo, Nilo, Simon e Arnaldo.
Em 1913, a Liga Paulista de Futebol convidou o Santos para disputar o Campeonato Paulista. O time estreou contra o Germânia, dia 1º. de junho, e perdeu por 8 a 1. Mas, na segunda partida, em 22 de junho, venceu aquele que seria seu grande rival ao longo da história: Santos 6 x Corínthians 3, no Parque Antarctica.
Estava assim começando a história do Santos F.C., considerado como o maior time do mundo entre 1961 e 68. No total o clube ganhou 92 títulos nesses 100 anos, destacando dois mundiais, três Libertadores, oito vezes campeão brasileiro, 19 paulista, um sulamericano, cinco Rio-São Paulo, uma supercopa.
Em 1962, ganhou tudo que disputou: paulista, brasileiro, libertadores, mundial e quatro torneios no exterior. Foi pentacampeão brasileiro (cinco títulos consecutivos), entre 1961 e 1965, invicto em 63, 64 e 65.
O Santos é o time que mais fez gols no mundo: até o jogo contra o São Caetano, domingo passado, foram 11.793 gols.
Sua camisa, que começou com as cores azul e branco, mas passou a ser alvinegra desde 2013, foi defendida por alguns dos maiores jogadores de futebol do Brasil, entre eles Pelé, o melhor jogador de futebol do mundo em todos os tempos. Mas esta é uma outra história que qualquer dia eu conto...
Moacyr Custódio
Resposta ao imbecil desrespeitou o Interior de São Paulo
“O estádio fede. Se for em campo decente, que não cheira mal, eu vou. Campo indecente e fedido eu não vou não”, palavras do jornalista Flávio Prado, na Rádio Jovem Pan de São Paulo, sobre o Prudentão de Presidente Prudente, onde foi disputado o clássico Palmeira e São Paulo. . E ele acrescentou: “ O futebol do Interior de São Paulo não existe, são umas ‘galinhas mortas’ , poderiam disputar um torneio ente entre eles e depois pensar que vir para a Capital.”O interior de São Paulo não existe para o futebol”, completou Flávio Prado.
Muito bem, Sr. Flávio Prado, que um dia foi rejeitado na Faculdade Brás Cubas e foi vaiado na Faculdade São Judas, a gente fede porque não suportamos o mal cheiro que exala da sua difícil missão de fazer o que não gosta: não gosta de futebol, mas vive dele, não gosta do Interior de São Paulo, mas trabalha e convive com gente que tem orgulho do Interior, como Osmar Santos (Osvaldo Cruz), responsável por você estar aí na Rádio Jovem Pan.
A TV Gazeta, canal 11 aí em São Paulo, não pega aqui na região de Presidente Prudente, cidade que você acha que fede, mas a Rádio Jovem Pan chega aqui. Lá na tradicional “Mesa Redonda”, muito bem comandada no passado pelo Roberto Avallone, você despreza, humilha, faz piadinhas, detona o Interior de São Paulo.
Você, burguesinho insignificante do bairro da Moóca, hoje mora na Serra da Cantareira, tudo graças ao futebol que despreza. Você nunca será será um jornalista esportivo realizado, pois comenta e fala as suas besteiras assistindo televisão, ao vivo do Tubo.
Você nunca esteve presente na transmissão de um jogo de futebol em estádios como o Prudentão, como o “Sampaio Vidal” de Marília, o “Alfredo Castilho” de Bauru, o “Ademar de Barros” de Araçatuba, o “Hudson Ferreira” de Matão, o “Breno Ribeiro do Val”, de Osvaldo Cruz.
Neste momento, 60 times de futebol estão disputando em todo o estado de São Paulo os Campeonato Paulistas nas séries A-1, A2 e A-3, e daqui a pouco outros times de cidades como Tupã, José Bonifácio, Fernandópolis, vão entrar em campo para disputar a quarta divisão. Todos eles com um sonho: ser campeão e subir de divisão.
Subir de divisão significa disputar o Campeonato Paulista onde estão Santos, Corínthians, São Paulo, Palmeiras, e recebê-los aqui em nossas cidades, onde tem torcedores de todos os grandes times, mas torcem acima de tudo por suas cidades, que não são fedorentas como seu mundinho e nem precisam de falar bem de restaurante para matar a fome.
Moacyr Custódio
Muito bem, Sr. Flávio Prado, que um dia foi rejeitado na Faculdade Brás Cubas e foi vaiado na Faculdade São Judas, a gente fede porque não suportamos o mal cheiro que exala da sua difícil missão de fazer o que não gosta: não gosta de futebol, mas vive dele, não gosta do Interior de São Paulo, mas trabalha e convive com gente que tem orgulho do Interior, como Osmar Santos (Osvaldo Cruz), responsável por você estar aí na Rádio Jovem Pan.
A TV Gazeta, canal 11 aí em São Paulo, não pega aqui na região de Presidente Prudente, cidade que você acha que fede, mas a Rádio Jovem Pan chega aqui. Lá na tradicional “Mesa Redonda”, muito bem comandada no passado pelo Roberto Avallone, você despreza, humilha, faz piadinhas, detona o Interior de São Paulo.
Você, burguesinho insignificante do bairro da Moóca, hoje mora na Serra da Cantareira, tudo graças ao futebol que despreza. Você nunca será será um jornalista esportivo realizado, pois comenta e fala as suas besteiras assistindo televisão, ao vivo do Tubo.
Você nunca esteve presente na transmissão de um jogo de futebol em estádios como o Prudentão, como o “Sampaio Vidal” de Marília, o “Alfredo Castilho” de Bauru, o “Ademar de Barros” de Araçatuba, o “Hudson Ferreira” de Matão, o “Breno Ribeiro do Val”, de Osvaldo Cruz.
Neste momento, 60 times de futebol estão disputando em todo o estado de São Paulo os Campeonato Paulistas nas séries A-1, A2 e A-3, e daqui a pouco outros times de cidades como Tupã, José Bonifácio, Fernandópolis, vão entrar em campo para disputar a quarta divisão. Todos eles com um sonho: ser campeão e subir de divisão.
Subir de divisão significa disputar o Campeonato Paulista onde estão Santos, Corínthians, São Paulo, Palmeiras, e recebê-los aqui em nossas cidades, onde tem torcedores de todos os grandes times, mas torcem acima de tudo por suas cidades, que não são fedorentas como seu mundinho e nem precisam de falar bem de restaurante para matar a fome.
Moacyr Custódio
Noroeste e Penapolense lideram fase de acesso da A-2
O E.C. Noroeste de Bauru e o C.A. Penapolense saíram na frente na disputa pelo acesso à Série A-1 em 2013. Nas duas primeiras rodadas da segunda fase da Série A-2, o time de Bauru venceu o São Bernardo, por 1 a 0, em Bauru, e empatou na quarta-feira com o Red Bull, em Campinas (1 a 1).
Já o Penapolense, empatou o primeiro jogo com o Red Bull (0 a 0) e venceu quarta-feira o São Bernardo, fora de casa, por 3 a 1.
As duas equipes estão dividindo a liderança de seu grupo, ambos com quatro pontos, e neste domingo (15), disputam o clássico da região, às 10 hs., em Penápolis.
O outro grupo está equilibrado: União Barbarense e Audax estão na frente com 4 pontos, seguidos pelo Atlético Sorocaba com 3. A decepção é a Ferroviária de Araraquara, que perdeu os dois jogos, sendo o último por goleada de 5 a 0 para o Sorocaba.
MAC
O Marília A.C. começa, neste sábado (14), a disputa pelo acesso à Série A-2, disputando a segunda fase da A-3. O MAC recebe o Guaçuano, às 15 hs., no Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, em Marília.
Os outros jogos da A-3: Juventus x Osasco; Batatais x Rio Branco; e Inter de Limeira x Capivariano.
O Marília está no grupo 1 com Guaçuano, Juventus e Osasco. No grupo 2 estão Inter de Limeira, Rio Branco, Capivariano e Batatais.
Os jogos são em turno e returno dentro dos grupos e os dois primeiros colocados de cada grupo sobem para a A-2 em 2013.
Moacyr Custódio
Já o Penapolense, empatou o primeiro jogo com o Red Bull (0 a 0) e venceu quarta-feira o São Bernardo, fora de casa, por 3 a 1.
As duas equipes estão dividindo a liderança de seu grupo, ambos com quatro pontos, e neste domingo (15), disputam o clássico da região, às 10 hs., em Penápolis.
O outro grupo está equilibrado: União Barbarense e Audax estão na frente com 4 pontos, seguidos pelo Atlético Sorocaba com 3. A decepção é a Ferroviária de Araraquara, que perdeu os dois jogos, sendo o último por goleada de 5 a 0 para o Sorocaba.
MAC
O Marília A.C. começa, neste sábado (14), a disputa pelo acesso à Série A-2, disputando a segunda fase da A-3. O MAC recebe o Guaçuano, às 15 hs., no Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, em Marília.
Os outros jogos da A-3: Juventus x Osasco; Batatais x Rio Branco; e Inter de Limeira x Capivariano.
O Marília está no grupo 1 com Guaçuano, Juventus e Osasco. No grupo 2 estão Inter de Limeira, Rio Branco, Capivariano e Batatais.
Os jogos são em turno e returno dentro dos grupos e os dois primeiros colocados de cada grupo sobem para a A-2 em 2013.
Moacyr Custódio
Câmara aprova projeto que aumenta provas e dobra multas para motoristas embriagados
Foi aprovado na quarta-feira (11), na Câmara dos Deputados, projeto de lei que torna mais dura a penalidade para motoristas que dirigem embriagados e mais flexíveis as provas para penalizar os condutores. Pelo projeto, que ainda precisa ser aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, ficam válidos testemunhos, exames clínicos (observações visuais de médicos) e vídeos como provas contra motoristas embriagados.
Fica também dobrado o valor da multa para caso de embriaguez, passando dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
A partir da aprovação do projeto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do motorista, mas uma “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência”. Em linguagem popular, isso quer dizer que se o motorista demonstrar que está bêbado, será enquadrado.
O projeto vai, na prática, invalidar a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual apenas bafômetros e exames de sangue podem valer como prova em casos de motoristas sob o efeito de álcool. Os testemunhos (de agentes policiais) e exame clínico, que eram usados como prova em alguns casos, foram invalidados pelo STJ.
A “Lei Seca”, em vigor desde 2008, exige, para fins penais, um grau mínimo de seis decigramas de álcool por litro de sangue, correspondente a dois chopes. No final de março, o STJ decidiu que apenas o bafômetro e o exame de sangue poderiam atestar a embriaguez. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o motorista pode se recusar fazer o exame. Ou seja: o bafômetro torna-se inútil, já que só fariam o teste quem realmente não tenha bebido. O projeto agora aprovado na Câmara amplia, portanto, a captação de provas, independente do uso ou não do bafômetro.
Desta forma, o teste do bafômetro pode funcionar como uma contraprova. Em caso de testemunhos contrários, o motorista pode exigir o uso do teste para rebater afirmações de testemunhas.
O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, disse que a intenção do Congresso é igualar o crime de dirigir embriagado a outras situações previstas na Lei Penal. “Para definir provas de qualquer outro crime o testemunho de um agente policial serve. Se servem para outros crimes, tem que servir para o crime que é dirigir alcoolizado”, observou Padilha.
Campanha Não Foi Acidente
Está em andamento em todo o Brasil uma campanha intitulada “Não Foi Acidente”, que visa colher 1,3 milhão de assinaturas para aprovar no Congresso projeto de lei de iniciativa popular que aumenta as penalidades contra motoristas que dirigem bêbados e provoquem acidentes de trânsito. A iniciativa foi do estudante Rafael Baltresca, que perdeu mãe e irmã vítimas de acidente em São Paulo. O motorista, que dirigia a mais de 140 km/h atropelou e matou Miriam A. Baltresca, 58 anos, e Bruna Baltresca, 28, em frente a um shopping na Marginal do Rio Pinheiros. O motorista Marcos Alexandre Martins, 33 anos, foi preso em fragrante por homicídio doloso, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Segundo dados apurados pelos organizadores da campanha, atualmente morrem 40 mil pessoas por ano no Brasil, vitimas de acidentes nas ruas e estradas. Metade dessas mortes é provocada por acidentes causados por motoristas embriagados.
A campanha conta com o apoio do Grupo Bandeirantes de Comunicação (rádios, TVs, jornais) e as adesões podem ser feitas nos sites band.com.br ou nãofoiacidente.org.
Moacyr Custódio
Fica também dobrado o valor da multa para caso de embriaguez, passando dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40.
A partir da aprovação do projeto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do motorista, mas uma “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência”. Em linguagem popular, isso quer dizer que se o motorista demonstrar que está bêbado, será enquadrado.
O projeto vai, na prática, invalidar a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual apenas bafômetros e exames de sangue podem valer como prova em casos de motoristas sob o efeito de álcool. Os testemunhos (de agentes policiais) e exame clínico, que eram usados como prova em alguns casos, foram invalidados pelo STJ.
A “Lei Seca”, em vigor desde 2008, exige, para fins penais, um grau mínimo de seis decigramas de álcool por litro de sangue, correspondente a dois chopes. No final de março, o STJ decidiu que apenas o bafômetro e o exame de sangue poderiam atestar a embriaguez. Como ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, o motorista pode se recusar fazer o exame. Ou seja: o bafômetro torna-se inútil, já que só fariam o teste quem realmente não tenha bebido. O projeto agora aprovado na Câmara amplia, portanto, a captação de provas, independente do uso ou não do bafômetro.
Desta forma, o teste do bafômetro pode funcionar como uma contraprova. Em caso de testemunhos contrários, o motorista pode exigir o uso do teste para rebater afirmações de testemunhas.
O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, disse que a intenção do Congresso é igualar o crime de dirigir embriagado a outras situações previstas na Lei Penal. “Para definir provas de qualquer outro crime o testemunho de um agente policial serve. Se servem para outros crimes, tem que servir para o crime que é dirigir alcoolizado”, observou Padilha.
Campanha Não Foi Acidente
Está em andamento em todo o Brasil uma campanha intitulada “Não Foi Acidente”, que visa colher 1,3 milhão de assinaturas para aprovar no Congresso projeto de lei de iniciativa popular que aumenta as penalidades contra motoristas que dirigem bêbados e provoquem acidentes de trânsito. A iniciativa foi do estudante Rafael Baltresca, que perdeu mãe e irmã vítimas de acidente em São Paulo. O motorista, que dirigia a mais de 140 km/h atropelou e matou Miriam A. Baltresca, 58 anos, e Bruna Baltresca, 28, em frente a um shopping na Marginal do Rio Pinheiros. O motorista Marcos Alexandre Martins, 33 anos, foi preso em fragrante por homicídio doloso, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Segundo dados apurados pelos organizadores da campanha, atualmente morrem 40 mil pessoas por ano no Brasil, vitimas de acidentes nas ruas e estradas. Metade dessas mortes é provocada por acidentes causados por motoristas embriagados.
A campanha conta com o apoio do Grupo Bandeirantes de Comunicação (rádios, TVs, jornais) e as adesões podem ser feitas nos sites band.com.br ou nãofoiacidente.org.
Moacyr Custódio
A brilhante trajetória do Azulão na Primeira Divisão do Futebol Paulista
Rebaixamento para a Segunda Divisão em 2012 não apaga as campanhas vitoriosas realizadas nesses oito anos que marcaram a volta da cidade de Osvaldo Cruz ao futebol profissional do Estado.
Uma vitória a mais que o Taboão da Serra livrou o Osvaldo Cruz F.C. da lanterna do Campeonato Paulista da Série-A-3. Este foi o consolo da torcida osvaldocruzense após a última rodada da competição, realizada no domingo (8), quando o Azulão se despediu da A-3 perdendo para o São Bento, em Sorocaba, por 2 a 0. Outro consolo: com a derrota por “apenas” 2 a 0, o time acabou atrapalhando a vida o time de Sorocaba, que precisava golear para chegar a segunda fase.
Foi assim, de forma melancólica, jogando de camisas verdes e em clima de incerteza quanto ao futuro, que o Azulão se despediu da Primeira Divisão do Futebol Paulista (A-3), rebaixado para a Segunda Divisão, que corresponde à quarta divisão.
O Azulão terminou o campeonato na penúltima colocação, com 14 pontos em 19 jogos (quatro vitórias, dois empates, 13 derrotas, 16 gols marcados contra 41 sofridos, saldo negativo de 25). Os principais artilheiros foram Anderson, com seis gols, e Bruno Andrade, com quatro.
Disputando uma competição que contou com participação de vários clubes com história na divisão principal do futebol paulista, como São Bento de Sorocaba, XV de Jaú, Rio Branco, Francana, Marília, Capivariano, Taubaté, Juventus, Independente e Internacional de Limeira, campeão paulista de 1986, o time de Osvaldo Cruz foi também representante da menor cidade entre todas envolvidas na A-3 2012. Com 31 mil habitantes, o Osvaldo Cruz enfrentou (e venceu), por exemplo, o Flamengo de Guarulhos, cidade que tem 1,2 milhão de moradores.
O time estreou contra a Inter de Limeira, em Osvaldo Cruz, no dia 29/01, com derrota por 3 a 0; em seguida perdeu para o Sertãozinho (2 a 0), Batatais (1 a 0), Capivariano (4 a 2) e Juventus (5 a 0). Após esta derrota caiu o técnico Play Freitas e foi embora a parceria com a R+Comunicação.
Foi contratado o técnico Ney Silva, e o time reagiu: venceu a Itapirense por 4 a 2, fora de casa, mas não manteve a reação: conseguiu apenas um empate com o lanterna Taboão da Serra (2 a 2), no Breno Ribeiro do Val, perdeu para o Osasco (2 a 0), para a Inter de Bebedouro (1 a 0) e para o Marília (3 a 2), quando caiu o segundo técnico.
Foi contratado Antonio Lucas e o Azulão viveu a sua melhor fase: empatou fora de casa com a Francana (2 a 2), venceu a primeira em casa: 1 a 0 no Independente, e venceu o Flamengo, em Guarulhos, por 2 a 0. Perdeu para 0 XV de Jaú, em casa, por 3 a 0, mas se recuperou vencendo o Guaçuano, fora, por 1 a 0, mas em seguida foi goleado pelo Rio Branco (5 a 0), em Americana. Saiu Antonio Lucas.
O auxiliar técnico de Lucas, Nem, foi promovido a técnico, mas nada pôde fazer: perdeu duas partidas em casa: Barretos (1 a 0) e Taubaté (3 a 0) e, já rebaixado, perdeu em Sorocaba para o São Bento (2 a 0).
O retorno
Fundado em 17 de fevereiro de 2004, o Osvaldo Cruz F.C. promoveu a volta do futebol profissional na cidade, sucedendo a Associação e a Esportiva, equipes que marcaram boa presença nas décadas dos anos 60, 70 e 80, tendo chegado à Divisão Intermediária da FPF, apenas um degrau atrás da então Divisão Especial, hoje A-1.
Com o trabalho abnegado e competente do presidente Luizinho Gumiero e sua equipe voluntariosa e dedicada e o apoio de empresas da cidade, o time elevou Osvaldo Cruz ao topo do futebol paulista nos últimos oito anos.
O novo Azulão estreou no dia 18/04/2004, contra o Prudentino, em Prudente, com vitória por 2 a 1, na então Série B1-B (5ª. divisão). Não conseguiu subir, mas uma mudança feita pela Federação Paulista de Futebol (FPF), unificando as séries B1-B e B1-A colocou o time na 4ª. divisão, em 2005, quando o fez ótima campanha e terminou como vice-campeão, atrás apenas do São Carlos, conseguindo o acesso para a A-3.
Dois acessos para a A-2
Na A-3, em 2006, com status de Primeira Divisão, o Azulão deu mais um salto: subiu para a A-2 ao lado de XV de Jaú, São José e Botafogo, causando surpresa no futebol paulista: um desconhecido entre os grandes colocava a cidade de Osvaldo Cruz no mapa do futebol.
Na A-2 de 2007, o time não foi bem: ficou em 19º. lugar, com quatro vitórias, cinco empates e dez derrotas, 20 gols marcados, contra 33 sofridos, retornando a A-3.
Em 2008, o Azulão fez excelente campanha e por pouco não subiu novamente: ficou em 12º. lugar, com 25 pontos, dois a menos que o 8º. colocado, destacando-se neste ano duas espetaculares vitórias fora de casa: 3 a 2 no Linense e 4 a 0 no Taubaté.
Em 2009, o time subiu novamente para a Série A-2. Depois de ficar em 8º. lugar na primeira fase, foi para a 2ª. fase, e obteve boas vitórias em seu grupo contra Francana (2 a 0 e 1 a 0), Itapiresne (3 a 1) e o Votoraty (1 a 0). Ficou em 2º. lugar em seu grupo, com 10 pontos, e só não decidiu o título pelo critério de saldo de gols. Subiu junto com Votoraty, Grêmio Osasco e Pão de Açúcar (hoje Audax).
Em 2010, pela segunda vez na Série A-2, ao lado de clubes oriundos da divisão de elite, como União São João, Guarani de Campinas, União Barbarense e Atlético Sorocaba, o Azulão fez boa campanha, mas não conseguiu se manter: em 17º. lugar com 17 pontos (5 vitórias, 2 empates, 12 derrotas), ficou a quatro pontos do Rio Preto, o último fora da zona do rebaixamento.
Novamente na A-3 em 2011, que foi disputada em dois grupos regionalizados, o Azulão ficou em 6º. lugar no grupo 1 (classificaram os quatro primeiros de cada grupo). Duas derrotas foram fundamentais para a desclassificação do time, que fez campanha razoável: 1 a 0 para o Lemense, lanterna durante todo o campeonato, e 1 a 0 para a Inter de Bebedouro, em casa). Houve também um empate, em casa, contra a Francana, depois de estar vencendo por 2 a 0. Mas foi garantida a permanência na A-3, da qual o time se despede agora.
Futuro
Em entrevista ao JOC, na manhã de quarta-feira (11), o presidente Luizinho Gumiero disse que o rebaixamento do time “foi normal, por se tratar de um campeonato difícil”. Segundo ele, “a falta de planejamento da R+Comunicação, parceira inicial do clube, pesou muito também”. Sobre a saída do técnico Antonio Lucas em momento decisivo da competição, revelou que Lucas não foi demitido, mas “pediu para ir embora”.
Gumiero disse que, no momento, está cuidando dos acertos com os atletas quanto aos desligamentos do clube. Segundo ele, a diretoria vai se reunir para decidir sobre o futuro do time. “O campeonato mal acabou. Ainda é cedo para dizer o quer vai acontecer, o que vamos fazer no segundo semestre deste ano e em 2013. Estamos nos reunindo para decidir”, disse Luizinho Gumiero.
Moacyr Custódio
Uma vitória a mais que o Taboão da Serra livrou o Osvaldo Cruz F.C. da lanterna do Campeonato Paulista da Série-A-3. Este foi o consolo da torcida osvaldocruzense após a última rodada da competição, realizada no domingo (8), quando o Azulão se despediu da A-3 perdendo para o São Bento, em Sorocaba, por 2 a 0. Outro consolo: com a derrota por “apenas” 2 a 0, o time acabou atrapalhando a vida o time de Sorocaba, que precisava golear para chegar a segunda fase.
Foi assim, de forma melancólica, jogando de camisas verdes e em clima de incerteza quanto ao futuro, que o Azulão se despediu da Primeira Divisão do Futebol Paulista (A-3), rebaixado para a Segunda Divisão, que corresponde à quarta divisão.
O Azulão terminou o campeonato na penúltima colocação, com 14 pontos em 19 jogos (quatro vitórias, dois empates, 13 derrotas, 16 gols marcados contra 41 sofridos, saldo negativo de 25). Os principais artilheiros foram Anderson, com seis gols, e Bruno Andrade, com quatro.
Disputando uma competição que contou com participação de vários clubes com história na divisão principal do futebol paulista, como São Bento de Sorocaba, XV de Jaú, Rio Branco, Francana, Marília, Capivariano, Taubaté, Juventus, Independente e Internacional de Limeira, campeão paulista de 1986, o time de Osvaldo Cruz foi também representante da menor cidade entre todas envolvidas na A-3 2012. Com 31 mil habitantes, o Osvaldo Cruz enfrentou (e venceu), por exemplo, o Flamengo de Guarulhos, cidade que tem 1,2 milhão de moradores.
O time estreou contra a Inter de Limeira, em Osvaldo Cruz, no dia 29/01, com derrota por 3 a 0; em seguida perdeu para o Sertãozinho (2 a 0), Batatais (1 a 0), Capivariano (4 a 2) e Juventus (5 a 0). Após esta derrota caiu o técnico Play Freitas e foi embora a parceria com a R+Comunicação.
Foi contratado o técnico Ney Silva, e o time reagiu: venceu a Itapirense por 4 a 2, fora de casa, mas não manteve a reação: conseguiu apenas um empate com o lanterna Taboão da Serra (2 a 2), no Breno Ribeiro do Val, perdeu para o Osasco (2 a 0), para a Inter de Bebedouro (1 a 0) e para o Marília (3 a 2), quando caiu o segundo técnico.
Foi contratado Antonio Lucas e o Azulão viveu a sua melhor fase: empatou fora de casa com a Francana (2 a 2), venceu a primeira em casa: 1 a 0 no Independente, e venceu o Flamengo, em Guarulhos, por 2 a 0. Perdeu para 0 XV de Jaú, em casa, por 3 a 0, mas se recuperou vencendo o Guaçuano, fora, por 1 a 0, mas em seguida foi goleado pelo Rio Branco (5 a 0), em Americana. Saiu Antonio Lucas.
O auxiliar técnico de Lucas, Nem, foi promovido a técnico, mas nada pôde fazer: perdeu duas partidas em casa: Barretos (1 a 0) e Taubaté (3 a 0) e, já rebaixado, perdeu em Sorocaba para o São Bento (2 a 0).
O retorno
Fundado em 17 de fevereiro de 2004, o Osvaldo Cruz F.C. promoveu a volta do futebol profissional na cidade, sucedendo a Associação e a Esportiva, equipes que marcaram boa presença nas décadas dos anos 60, 70 e 80, tendo chegado à Divisão Intermediária da FPF, apenas um degrau atrás da então Divisão Especial, hoje A-1.
Com o trabalho abnegado e competente do presidente Luizinho Gumiero e sua equipe voluntariosa e dedicada e o apoio de empresas da cidade, o time elevou Osvaldo Cruz ao topo do futebol paulista nos últimos oito anos.
O novo Azulão estreou no dia 18/04/2004, contra o Prudentino, em Prudente, com vitória por 2 a 1, na então Série B1-B (5ª. divisão). Não conseguiu subir, mas uma mudança feita pela Federação Paulista de Futebol (FPF), unificando as séries B1-B e B1-A colocou o time na 4ª. divisão, em 2005, quando o fez ótima campanha e terminou como vice-campeão, atrás apenas do São Carlos, conseguindo o acesso para a A-3.
Dois acessos para a A-2
Na A-3, em 2006, com status de Primeira Divisão, o Azulão deu mais um salto: subiu para a A-2 ao lado de XV de Jaú, São José e Botafogo, causando surpresa no futebol paulista: um desconhecido entre os grandes colocava a cidade de Osvaldo Cruz no mapa do futebol.
Na A-2 de 2007, o time não foi bem: ficou em 19º. lugar, com quatro vitórias, cinco empates e dez derrotas, 20 gols marcados, contra 33 sofridos, retornando a A-3.
Em 2008, o Azulão fez excelente campanha e por pouco não subiu novamente: ficou em 12º. lugar, com 25 pontos, dois a menos que o 8º. colocado, destacando-se neste ano duas espetaculares vitórias fora de casa: 3 a 2 no Linense e 4 a 0 no Taubaté.
Em 2009, o time subiu novamente para a Série A-2. Depois de ficar em 8º. lugar na primeira fase, foi para a 2ª. fase, e obteve boas vitórias em seu grupo contra Francana (2 a 0 e 1 a 0), Itapiresne (3 a 1) e o Votoraty (1 a 0). Ficou em 2º. lugar em seu grupo, com 10 pontos, e só não decidiu o título pelo critério de saldo de gols. Subiu junto com Votoraty, Grêmio Osasco e Pão de Açúcar (hoje Audax).
Em 2010, pela segunda vez na Série A-2, ao lado de clubes oriundos da divisão de elite, como União São João, Guarani de Campinas, União Barbarense e Atlético Sorocaba, o Azulão fez boa campanha, mas não conseguiu se manter: em 17º. lugar com 17 pontos (5 vitórias, 2 empates, 12 derrotas), ficou a quatro pontos do Rio Preto, o último fora da zona do rebaixamento.
Novamente na A-3 em 2011, que foi disputada em dois grupos regionalizados, o Azulão ficou em 6º. lugar no grupo 1 (classificaram os quatro primeiros de cada grupo). Duas derrotas foram fundamentais para a desclassificação do time, que fez campanha razoável: 1 a 0 para o Lemense, lanterna durante todo o campeonato, e 1 a 0 para a Inter de Bebedouro, em casa). Houve também um empate, em casa, contra a Francana, depois de estar vencendo por 2 a 0. Mas foi garantida a permanência na A-3, da qual o time se despede agora.
Futuro
Em entrevista ao JOC, na manhã de quarta-feira (11), o presidente Luizinho Gumiero disse que o rebaixamento do time “foi normal, por se tratar de um campeonato difícil”. Segundo ele, “a falta de planejamento da R+Comunicação, parceira inicial do clube, pesou muito também”. Sobre a saída do técnico Antonio Lucas em momento decisivo da competição, revelou que Lucas não foi demitido, mas “pediu para ir embora”.
Gumiero disse que, no momento, está cuidando dos acertos com os atletas quanto aos desligamentos do clube. Segundo ele, a diretoria vai se reunir para decidir sobre o futuro do time. “O campeonato mal acabou. Ainda é cedo para dizer o quer vai acontecer, o que vamos fazer no segundo semestre deste ano e em 2013. Estamos nos reunindo para decidir”, disse Luizinho Gumiero.
Moacyr Custódio
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